Quando a Igreja era controlada pelas amantes dos Papas
Quando um Papa deixava de aparecer em público, o mais provável era ter sido estrangulado. Mas também podiater sido desfigurado, como Estêvão IX, a quem arrancaram os olhos, cortaram os lábios, a língua e as mãos.
Podia igualmente ter fugido com o tesouro papal, como fez Bento V. Ou talvez estivesse apenas em retiro nalgum bordel, coisa que a maioria fazia com frequência.
Era assim a vida dos Papas nos séculos IX e X, diz Brenda Ralph Lewis, a autora do livro ‘A História Negra dos Papas’ (lançado na semana passada em Portugal, pela Oficina do Livro).
Neste período, chamado de “pornocracia papal”, a liderança da Igreja Católica era associada a todo o tipo de crimes. Muitas vezes, as vítimas eram os próprios Papas: houve 24 entre os anos 872 e 904.
Bonifácio VI (que foi eleito Papa embora tivesse sido duas vezes destituído de padre por causa do seu comportamento imoral) só esteve 15 dias no lugar. Depois, não se sabe o que lhe aconteceu. Pode ter sido envenenado ou deposto, porque a luta pelo trono de São Pedro era feroz.
Para apressar a morte de João VIII, que depois de ter sido envenenado estava a demorar muito tempo a morrer, os assassinos até lhe esmagaram o crânio com martelos.
Às vezes, os Papas eram apenas usados nas intrigas das amantes e, por isso, a era também ficou conhecida como a do domínio das rameiras, escreve a autora britânica, que já escreveu mais de 80 livros.
A história mais arrepiante da influência das mulheres nos papados talvez seja a do sínodo do cadáver (julgamento do cadáver), uma assembleia eclesiástica que se realizou em 897.
O Papa que convocou a assembleia foi Estêvão VII, instigado por uma aristocrata, a duquesa Agiltrude. Parece que toda a gente sabia que Estêvão era louco, mas mesmo assim Agiltrude conseguiu elegê-lo.
A sua intenção era usá-lo para se vingar de um inimigo já morto: o Papa Formoso. O ódio tinha dois anos. A duquesa tinha levado o filho a Roma para ser confirmado pelo Papa como Sacro Imperador Romano.
Só que Formoso preferiu outro candidato, Arnulfo de Caríntia, descendente de Carlos Magno, que teve uma apoplexia quando resolveu perseguir a duquesa.
Formoso, esse, morreu seis semanas depois, supostamente envenenado por Agiltrude. “É possível que tenha sido demasiado honesto e frontal para o seu próprio bem”, escreve Brenda Ralph Lewis. A verdade é que acumulou muitos inimigos.
Antes de se tornar Papa, foi acusado de pilhar os claustros e de conspirar contra a Santa Sé. Chegou a ser excomungado e exilado. No entanto, as acusações foram retiradas.
Depois de eleger Estêvão VII, Agiltrude resolveu reavivar a polêmica em torno de Formoso. Em Janeiro de 897 foi anunciado o seu julgamento, embora já estivesse morto há nove meses.
Por sugestão da duquesa, o cadáver em decomposição foi desenterrado e transportado para a sala de audiências, onde foi sentado num trono. Só as vestespenitenciais grossas evitavam que o corpo se desconjuntasse.
Às acusações antigas, o novo Papa acrescentou mais algumas. Troçou e insultou o morto, que podia supostamente defender-se através de um diácono de 18 anos, que devia responder por ele mas estava demasiado assustado com os gritos de Estêvão.
Obviamente, Formoso foi considerado culpado. Despiram o cadáver dos seus mantos. Os três dedos que usara para as bênçãos papais foram cortados e o corpo voltou a ser enterrado, desta vez numa vala comum.
Depois foi desenterrado, arrastado pela ruas de Roma e atirado ao rio Tibre com pesos. Alguns seguidores conseguiram recuperar os restos mortais com a ajuda de pescadores e enterraram-nos num local secreto, para os manter a salvo.
E este foi o início do fim de Estêvão VII, que acabou por ser deposto e estrangulado no calabouço, oito meses depois.
Após o espetáculo do sínodo, Agiltrude foi perdendo poder. Quando morreu, em 923, já outras duas mulheres tinham ocupado o seu lugar em Roma: Teodora e a filha Marózia, ambas amantes de Papas.
A mãe era descrita por um cronista como uma “rameira desavergonhada”. A filha tinha um bordel na ilhota Tiberina, no meio do rio, frequentado por aristocratas e clérigos.
Teodora tinha seduzido um jovem padre a quem arranjou um bispado e um arcebispado. Para o ter por perto, e desfrutar da sua companhia à noite, chamou-o a Roma e conseguiu que fosse eleito Papa, com o nome de João X.
Nessa altura, já a mulher tinha no currículo dois Papas manipuláveis, Bento IV e Lando I. Mas João X mostrou-se mais independente: logo que foi eleito, trocou-a pela filha de Hugo da Provença, futuro Rei de Itália.
Teodora ficou furiosa, mas foi a filha, Marózia, que iniciou a vingança: orquestrou o assassínio do irmão do Papa, prefeito de Roma, e mandou aprisionar João X, que morreu sufocado na própria cama.
Marózia ainda fez eleger mais dois Papas-fantoches: Leão VI, que se diz que foi envenenado por ela, e Estêvão VIII.
Mas, no fundo, a condessa estava apenas a tentar ganhar tempo para que o próprio filho, fruto da relação com o Papa Sérgio III, fizesse 21 anos e pudesse sentar-se no trono de São Pedro. Conseguiu-o em 931, e chamou-lhe João XI.
A preferência de Marózia por João irritou de tal forma o segundo filho, Alberico, que este fechou a mãe numa masmorra durante 54 anos e mandou prender o meio-irmão bastardo.
Durante os 22 anos seguintes, foi Alberico quem elegeu quatro Papas. Quando estava prestes a morrer, ainda nomeou o próprio filho ilegítimo, Octaviano, de 18 anos, como Papa João XII.
Este veio a tornar-se tão depravado que Brenda Ralph Lewis diz que rezavam pela sua morte em muitos mosteiros.
Consta que tinha um bordel na Basílica de São João de Latrão, que dormiu com a amante do pai e com a própria mãe; cegou um cardeal e castrou outro; e usava as oferendas dos peregrinos para fazer apostas de jogo.
Perante o comportamento de João XII, um conselho de clérigos reuniu-se secretamente e ameaçou depô-lo.
Ele retribuiu com a ameaça de excomunhão e, depois, executou ou mutilou todos os que o desafiaram. “Mandou esfolar um bispo, cortar o nariz, dois dedos e a língua a um cardeal, e decapitar 63 membros do clero e da nobreza de Roma”, descreve a autora do livro.
As orações dos inimigos do Papa parecem ter sido ouvidas na noite de 14 de Maio de 964. “Quando tinha relações ilícitas e pecaminosas com uma matrona romana, foi surpreendido em pleno ato pelo marido desta, que, justamente enfurecido, lhe esmagou o crânio com um martelo e assim entregou a sua alma a Satã”, relatou um bispo chamado João Crescêncio.
A Igreja demorou 22 anos a ajustar contas com as meretrizes que manipularam nove dos Papas mais pecadores da história, diz Brenda Ralph Lewis.
Foi o mesmo bispo Crescêncio que se deslocou ao Castelo de Santo Ângelo para ver a prisioneira Marózia, quando esta já tinha 96 anos.
O Papa João XV, que tinha acabado de ser eleito, teve pena dela e resolveu conceder-lhe misericórdia, mas à maneira da Idade Média.
Como acreditavam que a maldade podia ser causada pela possessão demoníaca, foi exorcizada e absolvida dos seus pecados.
Depois, um executor sufocou-a com uma almofada. Foi dito que era “para o seu bem-estar, para o bem da Santa Igreja e para a paz do povo de Roma”.
Mas o livro de Brenda Ralph Lewis tem mais 250 páginas de exemplos que provam que o fim da pornocracia não foi o fim da devassidão papal.
Seguiu-se o período de perseguição dos hereges, que começou no século XII com o genocídio dos cátaros (que acreditavam que o mundo tinha sido criado por Satanás e que as pessoas reencarnavam até se tornarem espíritos puros) e depois se generalizou com a Inquisição.
Nos cinco séculos seguintes, “cerca de 40 a 100 mil pessoas, entre homens, mulheres e crianças, para não falar de milhares de gatos pretos e de vários cães, foram torturadas e mortas”, calcula Brenda Ralph Lewis.
Enquanto os corpos ardiam na fogueira, o Vaticano começava a ser ocupado por uma família que ficaria conhecida na história como uma das mais depravadas da Igreja Católica: a família Bórgia.
O segundo Papa desta dinastia, Alexandre VI, subornou para conseguir o lugar. Tinha oito filhos de três ou quatro mulheres.
A última amante, Giulia Farnese, chegou a ser chamada de “noiva de Cristo”, o que ela achava muito divertido.
Já a sua filha favorita, Lucrécia, casou três vezes para ajudar o pai a estabelecer alianças políticas. Da primeira vez, tinha apenas 13 anos e aos 20 já era viúva em segundas núpcias. Foi o próprio irmão César quem lhe estrangulou o marido, a mando do Papa.
As histórias em torno de Alexandre VI, Lucrécia e César são escabrosas. Uma refere-se a um jantar, em Outubro de 1501: 50 cortesãs dançaram nuas com 50 criados e, depois, começaram uma orgia.
Quem tivesse mais relações sexuais ou mostrasse um melhor desempenho recebia prémios. Entre quem escolhia os vencedores estava Lucrécia.
Foram os próprios diplomatas estrangeiros em Roma que espalharam pela Europa a notícia de que os alojamentos do Papa tinham sido transformados num bordel privado, onde todas as noites se encontravam pelo menos 25 mulheres.
Até à morte do pai, Lucrécia manteve em Roma o importante papel de elo entre o Papa e todos aqueles que queriam obter os seus favores. Algum do seu poder manteve-se ainda durante 16 anos, mesmo após o fim de César.
Só saiu de cena quando finalmente morreu, em 1519, devido a problemas na oitava gravidez. Mas manteve-se como símbolo de depravação.
Os Beatles considerados a maior banda de rock de todos os tempos, era formado por John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr. E segundo uma das mais famosas teorias da conspiração, Paul teria morrido em 1966, após o lançamento do álbum Revolver, mesma época que a banda parava de tocar ao vivo e que o baixista havia sofrido um acidente de moto.
Muitas pistas foram deixadas nas músicas e capas de discos dos Beatles e a lenda da morte de Paul McCartney ganhou repercussão mundial nos últimos anos da banda. Os boatos eram tantos que Paul foi obrigado a voltar de férias da Escócia para os EUA para desmentir sobre sua morte e desde então muitos fãs da banda tem se concentrado em descobrir pistas e adicionar à ela os indícios sobre sua morte.
De acordo com a teoria, Paul morreu em um acidente de carro às 5 horas da manhã de uma quarta-feira, dia 9 de novembro de 1966. Sofrendo esmagamento craniano e/ou foi decapitado ao colidir com outro veículo, pois não observou que o sinal estava vermelho. No acidente Paul teria perdido o seu rosto e dentes, em virtude disto, não foi possível fazer uma autopsia do cadáver. Então os Beatles resolveram substituí-lo por uma pessoa idêntica a ele.
“Ele arrebentou a cabeça num carro
Não tinha percebido que o semáforo havia mudado
Uma multidão parou e o encarou
Já tinham visto seu rosto em algum lugar”
Trecho de “A Day In The Life”, cantado por John Lennon
Paul realmente sofreu um acidente, mas nada muito grave, só um corte do lábio superior e um dente quebrado. Segundo a conspiração, para a escolha do substituto foi feito um concurso nacional de sósias e o ganhador, William Campbell ou Billy Shears. O vencedor teria feito algumas para aumentar a semelhança com o Beatle morto e podê-lo substituir. Porém a única falha do novo Beatle teria sido uma cicatriz em seu lábio superior que não pôde ser removida, e foi justificada como sequela do acidente. Com o sósia no lugar do Paul McCartney, os outros componentes e produtores doBeatles teriam começado a divulgar várias pistas para que os fãs pudessem descobrir que o verdadeiro Paul havia morrido. A maioria das pistas relatadas exige bastante senso crítico.
Os Beatles na foto da capa olham para baixo como se observassem uma sepultura, no caso a do Paul McCartney.
A letra de I’m Looking through You diz: “You don’t look different but you have changed, I’m looking through you, you’re not the same… you don’t sound different… you were above me but not today, the only difference is you’re down there…” que traduzida “Você não parece diferente, mas você mudou, eu olho através de você, você não é mais o mesmo” se refere obviamente a Paul ter sido substituído por um sósia e não ser mais a mesma pessoa. “A única diferença é você estar embaixo” se refere ao fato de o verdadeiro Paul estar em uma sepultura.
A letra In My Life diz: “some are dead and some are living“. Traduzida: “Alguns estão mortos e alguns estão vivos” é uma referência aos Beatles não estarem mais juntos.
A foto da capa teria sido distorcida para que não se notasse que Paul havia sido substituído.
A letra de Girl diz “That a man must break his back to earn his day of leasure will she still believe it when he’s dead“, outra citação à morte de Ṕaul.
Revolver
Na gravura da capa há uma mão aberta sobre a cabeça de Paul. Uma mão aberta sobre a cabeça é uma maneira de abençoar as pessoas que morrem. Isto se repetiria posteriormente conforme veremos.
Ao invés de uma foto dos Beatles pela primeira vez foi feito um desenho para evitar que o sósia fosse desmascarado pela foto.
A música Taxman seria na realidade sobre um Taxidermista, pessoa responsável por empalhar animais mortos e fazer parecer que eles ainda estão vivos. Na letra há referências ao acidente de Paul (“if you drive a car”, “se você dirige um carro”) e ao fato de Paul estar morto (“if you get too cold”, “se você ficar frio”, os cadáveres ficam frios). A melhor pista é “my advice to those who die -taxman..” ou seja “meu conselho para aqueles que morrem, um taxidermista” (para que o morto continue parecendo vivo).
Em Eleanor Rigby Father McKenzie seria na realidade Father McCartney, note a semelhança entre os nomes. Na letra consta “Father McKenzie wiping the dirt from his hands as he walks from the grave” ou seja “padre McKenzie (Paul McCartney) limpando a sujeira de suas mãos após sair (voltar) do túmulo”.
Na letra de She Said She Said: “she said I know what it’s like to be dead” ou “ela disse que eu sabia como é estar morto”.
Dr. Robert teria sido o médico responsável por tentar salvar Paul. Na letra consta: “you’re a new and better man” ou “você é um homem novo e melhor” se referindo ao novo Paul. “He does everything he can, Dr. Robert” ou “Dr Robert faz tudo o que pode fazer” se refere ao fato de Dr Robert ter feito todo o possível para tentar salvar Paul.
A capa é na realidade o desenho de uma sepultura (a de Paul) com todas aquelas pessoas olhando (note os arranjos de flores típicos de um funeral).
Um dos arranjos de flores forma o desenho de um baixo Hofner semelhante ao que Paul tocava, inclusive virado para a direita visto Paul ser canhoto e isto prova que é Paul o cadáver que acabou de ser sepultado. O baixo tem apenas três cordas ao invés de quatro, uma referência aos Beatles sem o seu quarto companheiro.
Outro arranjo onde aparentemente está escrito Beatles na realidade deve ser lido como “Be At Leso” ou “Fique em Leso”. Paul teria sido enterrado na ilha de Leso.
Sobre a cabeça de Paul há novamente uma mão aberta.
Uma boneca da gravura da capa segura um carro de brinquedo. O carro seria do mesmo modelo do em que Paul haveria morrido. Note que o interior do carro é vermelho em referência ao sangue decorrente do desastre.
Embaixo do T de Beatles na capa há uma pequena estatueta de Shiva, Deus Hindú da morte. A estátua aponta para Paul.
Na foto da contracapa todos os Beatles olham para a frente, com excessão de Paul.
Em uma foto do encarte Paul tem no braço uma insígnia onde está escrito OPD que no Canadá é sigla para “Officially Pronounced Dead” ou “Oficialmente Considerado Morto”.
Na foto da bateria se você colocar um espelho horizontalmente cortando a frase “Lonely Hearts” e olhar a combinação da parte de cima das letras com o reflexo surge a frase “one he die” se referindo à morte de um dos beatles. Verifique a gravura ao lado com uma simulação do efeito do espelho e com o contraste aumentado.
Uma outra versão diz que a frase da bateria deve ser lida como “I One IX He ^ Die”. O significado surge de simples conexões “I One” é Onze (11), “IX” é nove (9) em romanos. Finalmente “He” e a seta que surge entre esta e “Die” aponta diretamente para McCartney em sua ponta superior e para o suposto túmulo em sua ponta inferior. Conclusão no mês 11 (novembro), dia 9, ele (Paul) morreu. Daí surgem controversias, na leitura americana trata-se do mês 11 e do dia 9, mas na Inglesa entende-se Setembro (9), dia 11. Mas já que Paul teria sofrido o acidente em uma quarta, bastou verificar e atestar que 9 de novembro de 1966 era uma quarta-feira.
Na letra de Sgt. Pepper’s Lonely hearts Club Band: “so let me introduce to you the one and only Billy Shears” ou “deixem-me apresentar o primeiro e único Billy Shears”. Billy é um apelido para Willian (Campbell, o sósia que substituiu Paul) e nesta música os Beatles o apresentam para o mundo. Billy Shears pode ser lido também como “Billy is Here” ou seja “Billy (Willian) está aqui.”Em Good Morning, Good Morning “nothing to do to save his life” ou “nada pode ser feito para salvar sua vida”. “People running around it’s 5 o’clock..” ou “Pessoas andando em volta às 5 da manhã (a hora do acidente de Paul)”.
Em A Day In The Life: “He blew his mind out in a car, he didn’t notice that the lights had changed” ou “ele estourou sua cabeça em (um acidente de) carro, ele não notou que as luzes (o semáforo) haviam mudado”. “A crowd of people stood and stared they’d seen his face before, nobody was really sure if he was” ou “Uma multidão de pessoas parou e assistiu, eles haviam visto seu rosto antes, ninguém tinha certeza se ele era”.
Este fato é extremamente interessante: na contra capa do álbum na foto dos Beatles além do famoso detalhe que mostra Paul virado de costas para a câmera, pode-se notar George Harrison apontando o dedo indicador direito exatamente para a frase de “She´s Leaving Home” que diz “Wednesday morning at five o´clock as the day…”. Dia da semana e hora da suposta morte do Beatle.
Magical Mystery Tour
Paul está vestido de leão marinho, um símbolo da morte em algumas culturas. Existem dúvidas sobre quem realmente está vestido de morsa na capa do álbum, John ou Paul? Algumas pistas podem esclarecer: a figura caracterizada como uma ave ou coisa parecida na parte superior direita esta usando um par de óculos extremamente parecido com o de John Lennon; na listagem das canções dentro do álbum em “I Am the Walrus” está escrita entre parênteses logo abaixo “No you´re not! Say Little Nicola!”.Ora, se John está clamando ser o Walrus na música por que alguém iria dizer que ele não é tal criatura? Mais tarde no Álbum Branco, Lennon em sua música Glass Onion fala: “and here´s another clue for you all…the walrus was Paul…” No clipe de George Harrison da música “When We Was Fab”, canção nostálgica sobre os tempos de Beatles, Ringo Starr participa em vários instantes e, em determinado momento aparecem, George c/ a guitarra, Ringo na bateria… e o Walrus tocando seu baixo Hofner!
Se você olhar a capa do disco em um espelho as estrelas onde está escrito Beatles formam um número de telefone, 2317438. Quando se ligava para este número na época em que o disco foi lançado se ouvia a mensagem “You’re getting closer” ou “você está chegando perto”. Na realidade se tratava de uma menina bem humorada que havia aderido à brincadeira sobre a morte de Paul.
Em Magical Mystery Tour, Paul era o único com uma flor negra
No livro que vinha junto com o disco em sua versão original havia uma foto dos Beatles cada um com uma rosa na lapela. Todos tinham rosas vermelhas, a não ser Paul, que usava uma rosa preta.Ainda no livro em todas as fotos Paul está descalço (os mortos são enterrados descalços).Na foto central do encarte, na pele de resposta da bateria de Ringo está escrito “Love 3 Beatles” lembrando que os Beatles agora são apenas 3.
No desenho dos Beatles presente no interior do álbum, Paul aparece com o gorro cobrindo parcialmente seu rosto, além de estar com os olhos fechados. É curioso também que a poeira de estrelas que os rodeia forma uma espécie de auréola sobre a cabeça de McCartney.
Em Strawberry Fields Forever você ouve ao final da música a voz de Lennon dizer “I Buried Paul”. Mais tarde Lennon revelou que na realidade a frase era “Cramberry Sauce”.
Ouvindo I Am The Walrus (lembre-se que Paul é o leão marinho da capa) surge a mensagem “oh untimely death” ou “oh morte prematura”. A frase aparece sem a necessidade de inversão da música junta com muitas outras ao final da música, incluíndo: “bury my body” e “what, is he dead?” Estas frases fazem parte de uma execução via rádio da peça King Lear de Shakespeare. Lennon as utilizou na edição com propósito desconhecido… talvez a razão possa ser encontrada se forem verificadas as palavras postas anteriormente em Paperback Writer que dizem “…Its based´on a novel by a man named Lear…”
Ao final de All You Need Is Love você pode ouvir John dizendo algo semelhante a “yes! he is dead!” O que Lennon realmente fala é “She loves you, yeah, yeah” referindo-se a tradicional canção da primeira fase dos fabfour.
Magical Mystery Tour seria a jornada a que todos os fãs de Paul iriam percorrer para decifrar o enigma de sua morte.
Yellow Submarine
Na capa aparece novamente uma mão aberta sobre a cabeça de Paul.
O submarino na capa se assemelha a um caixão enterrado sobre a montanha.
White Album
Em I’m So Tired ao ouvir o trecho final da música ao inverso surge claramente a voz de John Lennon dizendo “Paul is dead man, miss him miss him.”
A música Revolution #9 seria sobre a morte de McCartney (o sobrenome tem 9 letras). “My fingers are broken and so is my hair” ou “meus dedos estão quebrados e meu cabelo também”. Ao ouvir o verso “number nine” ao inverso surge a mensagem “turn me on dead man”. Ainda ao inverso podem-se ouvir outras pistas, incluíndo “Let me out!”. Seria McCartney gritando para sair de seu automóvel?
Nas fotos colocadas em várias partes do álbum duplo algumas curiosidades. Paul em uma banheira, com a cabeça para fora da água dando uma impressão assustadora de decapitação. Paul entrando em um trem ou em um ônibus e duas mãos “fantasmagóricas” prontas para leva-lo para o “outro lado” podem ser vistas atrás dele. Nas fotos em close dos 4 integrantes a de Paul revela a cicatriz da cirurgia plástica de Willian “Billy Shears” Campbell para aperfeiçoar sua semelhança com Paul. Mas obviamente a cicatriz faz parte do pequeno acidente de moto que Paul sofrera, cicatriz responsável também pelo bigode em Sgt Pepper.
Abbey Road
Na imagem mais famosa do Beatles,e foto de capa deste álbum podemos observa Lennon de branco que representa a religião ou o próprio Deus (já que os Beatles eram mais famosos do que Jesus Cristo), Ringo a igreja ou o padre, Paul o cadáver e George o coveiro.
Na capa com os Beatles atravessando a rua Paul está com o passo trocado em relação aos outros, é o único fumando e está descalço (os mortos são enterrados descalços) além de estar com os olhos fechados.
Por último, o carro negro estacionado à direita, em segundo plano, parece um carro fúnebre. O resto de detalhes são mais sutis, mas claramente reveladores. Há duas pistas que são especialmente importantes. A primeira é que Paul está fumando com um cigarro na mão direita. Recordar que Paul McCartney era canhoto enquanto William Campbell, seu suposto sustituto, era destro, ainda que tenha aprendido a tocar o baixo com a mão esquerda para disimular esta diferença. O segundo detalhe é a placa do fusca branco estacionado em segundo plano, “28 IF” (28 SE) 28 anos seria a idade que teria Paul McCartney no lançamento do disco SE ainda estivesse vivo.
Na letra de Come Together “one and one and one is three” ou “um mais um mais um são três” se refere aos apenas três Beatles restantes.
Um carro parece vir em direção a Paul. Ou, como os ingleses dirigem na mão esquerda, parece que o carro já atingiu Paul e segue em frente. No outro lado, entre John e Ringo, um carro de polícia está parado. Parece estar atendendo a alguma ocorrência, como um acidente de trânsito.Na contra-capa, ao lado direito da palavra Beatles uma imagem feita de luzes e sombras aparece. Trata-se de uma caveira, claramente com dois olhos e boca.
Será que um sósia poderia substituir Paul McCartney com tanta perfeição ou tudo foi uma grande jogada de marketing?